O teatro na vida de Alícia dos Anjos se estabeleceu como concretização de um sonho de infância, mas também como simbologia de processos de transformação e ruptura
O teatro na vida de Alícia dos Anjos se estabeleceu como concretização de um sonho de infância, mas também como simbologia de processos de transformação e ruptura. Trabalhando no caixa de uma rede de lojas brasileira especializada em comércio de materiais de papelaria e eletrônicos, em 2016, Alícia notou a premência do “bichinho da arte” quando se esqueceu de conferir a conta bancária no dia do pagamento do salário porque estava em uma diária de uma campanha publicitária. “Nesse dia, pensei ‘não estou recebendo por isso, mas estou tão feliz, que não tem dinheiro no mundo que pague essa sensação’.”
A artista em gestação largou o emprego, se enveredou pelas redes sociais em busca de trabalho e projetos na área das artes cênicas e passou a estudar teatro. Hoje, Alícia é uma das criadoras e proponente do Coletivo Dela, que estreia neste mês o espetáculo A lagarta & o camaleão, uma peça infantil que tematiza questões de gênero e identidade a partir do teatro de bonecos.
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